quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

manto

Um suspiro fugaz, seguido de pontas de facas jogados em minha direção por estúpidos e cupidos, pessoas que te deram a mão só pra te empurrar, infelizes chucros com vontade de ver sangue correndo e enfim, um eu já em duvida do rumo que uma vida precisava seguir, me fizeram refleter e seguir uma só coisa: "Reaprender a viver". Se isso é viver, porque um vazio me consome tanto? Se ter propósitos é se deliciar em felicidades instantâneas, porque isso não me supre? Não me faz feliz? Parece que tudo vai a um alem. Um drama de identidade e utilidades. Um teatro grego entre a trágedia compensada pela comédia. E mentir, as vezes cansa. E se cansa ...

Um revolução. Uma puta palavra inspiradora, que lembra Engels, Guevara, Sex Pistols, mãos com foices e martelos na mão, e atitude. Haha, utopia. Apenas utopia. Tudo vem como um concelho para te suprir quando bater duvidas do que seguir, em qual caminho seguir. Mas, achar que a revolução está em nossas mãos, é bobagem. Primeiro que você irá ficar revoltado com quase tudo e quase todos, na qual, quase sempre você, alguma hora da vida, faz parte disso. E mesmo assim, ainda levanta a bandeira vermelha, em cima de corpos inocentes e da própria estupidez, mas como um orgulho falso se diz "revolucionário", "alternativo", "o que faz a diferença". Bobagem, bobagem. Pra não dizer: Filhadaputagem e falsidade. Esse mundo de hipocresia só quem reside é quem literalmente incorporou a futilidade do não ser alguém, achando que é alguém. Pregar seu moralismo não influi em porra nenhuma. Pelo contrario, mais uma perda de tempo.

Seguir com coragem, amor e sensibilidade. Claro, sempre! Mas não achar que mudar o mundo está em nossas mãos. É com muito pesar que a realidade te diz que não está em suas mãos, em nossas mãos. Em nossas está a construção e a destruição. Em si, um lado pesa mais que o outro, e basta uma pequena noção e um simples ferimento de realidade, pra o lado caótico do ser humano explodir, revelar-se e mostrar a face maligna do coração.

O que adianta saber de tudo isso?

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