terça-feira, 4 de novembro de 2008

vencer ou crescer
























"Quando o tempo me trai
Quantos versos me atrai
Bocejando por beijos nas jaulas trancadas

Quanta espera calada
Quantos ventos soprados
A espera de um novo milagre

Selada,
Sem calma
Largado no mundo sem casa
Rejeitada
Mal amada
Um epitáfio de uma puta sem alma

Não esqueci do convite
Aquele do "não me evite"
Te espero ali fora, dentro de mim

Destroçando o orgulho
Rejeitando o meu mundo
Juntos, [não como as estrelas e a lua]

Correr
Ou morrer
Escolas colidas por aí
Vencer Ou Crescer
Consequências colidas do ruim."

(O Chamado)

Acho interessante pegar pra ler que já foi um dos meus prediletos e dolorosos esportes. Álvares de Azevedo, Clarice Lispector, Cazuza, Nando Reis, Vinicius de Moraes eram meus gurus. E consoladores quando a inspiração batia. 

Prodígio do ultra-romantismo já diria Byron.
Amador sensivel, diria Goethe.
Idiota, diria ... Jimmy do Matanza.

O que eu digo?
Palavras ao vento. Apenas.

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