"Musa inspiradora
minha musa inspiradora
como consegue me dar poder
para nomear cada estrela do céu
assim como inocentar um réu
Poder
Poder que nada abala o coração desse amante
porque tudo vai adiante
Poder
Poder que me da asas para voar
e mesmo se faltar meu ar
ainda vou ter fôlego
para respirar algum ar
e ter o único poder ...
o poder de te amar"
(Musa do Poder)
Adoro meus primeiros escritos. Demonstravam o poder das palavras de um pequeno jovem, cheio de amor a se aventurar. Neste, o garoto de 15 anos expressa a paixão de seu primeiro amor, tão cheio de esperança e gosto por algo profundo, e por mais infantil que pareça, verdadeiro. Versos escritos no decorrer de dias e dias de alegria, risos, aulas assassinadas, tinta de canetas gastas e muito sentimento a flor da pele.
Foi muito gostoso. Se deitar nas nuvens, matar a sede com flocos de neve, amaciar pele de uvas.
Até Neruda viveu isso.
O desenho? Feito no mesmo ano do relacionamento, em uma agenda antiga e perdida. Quase uma obra de Da Vinci. Se não fossem rabiscos feito com Bic e o amadorismo para organizar as formas. Em si, representa o meu querido conto de fadas. Vamos por parte. A lua representa, o que mais notávamos a noite, quando observávamos o céu noturno como crianças diurnas maravilhadas com a beleza da noite. A estrela é simbólica. Era um formato de um pingente de artesanato que dei a ela e algum mês do namoro. O edifício triangular com uma cruz no alto, era a nossa visão central, onde paramos para ficarmos melhor. No caso, é a Igreja do JMJ - um colégio católico de Taguatinga. E esse anjo fodido e meio parrudo seria eu e minha terrível [ênfase!!!] dor-de-cotovelo pós-termino.
Sempre quis contar essa história, mas nunca vi porque alguém saber. Haha, é o poder de um blog.
Bem, 3 anos se passaram, e cada um no seu canto. A futura engenheira e o vagabundo.
Haha, chega ser cômico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário