sábado, 1 de novembro de 2008

enfermo

















Engraçado a nossa forma deformada de personalidade.
A energia estava no clímax. Os desejos a flor da pele. O medo, vizinho da inexistencia. Os berros rasgados e agressivos no seio das vontades.
Quando tudo acaba. O show acabou. Jogam palhetasDemonstram palco. Guardam equipamentos. 
e o vento frio me leva junto.
Não consigo nem escrever da forma poética que ha tanto adocicou minhas expressões. Isso sim é foda.
Mas foda mesmo é apenas se encontrar nos instantes de um outro alguém.  Alguem
 que forja algo tão sublime. Pura energia, radia atitudes.
Tesão. Desejo. Carinho. Sexo. Elogios. Cantigas. Brincadeiras. Besteiras. Bebedeiras. Olhares ... muitos olhares, que no fundo, no fundo
só demonstram o quando ainda somos os mesmos seres a procura do ser criança.

Eu so queria redobrar horas nas tantas noites de insônia.
Afogar em mim no meu deserto de inexpressão e declinio.
Foda-se toda forma de amor
mas amo.
Não sou poeta. Não sou punk. Não sou porra. Não sou puto. Não sou perecível.
Apenas um renegado da lobotomia humana.


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